Cantarei o barro,
porque nele esteve a vida e este sangue
que ferve em nosso corpo.
Meus olhos de barro
pressentem o repouso.
E o clarão imortal de outra vida…
Cantarei o barro porque foi amassada
a nossa carne do barro inconsistente
e na argila curtida e inanimada
o sopro de Deus
entrou como a semente.
(Mariano Manent)